Caravana!
Donde vão,
Os vaijantes?
(Viajantes)-Vamos ao encontro,
Do rei ,
Da provincia do poeta,
Vivo,
Duas distâncias,
Além do infinito,
Onde vais tu?
Que caminho segues,
Que não o do mesmo reino?
(Poeta)
Que reino é este?
Desconheço em meu viver,
Qual reino falas,
Onde o mesmo possa,
Acobetar-me,
Sobrevivo,
As ventos,
As torrentes,
E a poesia,
É livre,
Por que devo atrever-me,
A morar em tal reino?
Lá estarei coberto,
E saciado?
(Viajantes)
-Lá serieis,
Hábil poeta,
Vos faremos rei,
Nosso rei,
Já vive em prantos,
E dores,
Do despertar da vida,
Em além,
Queres seguir-me?
(Poeta)
Que assim se faça!
Reinarei convosco,
Para o poeta o amor,
A senhora,
Amar o poeta,
Tornaremo-lo,
Livre,
O sofredor,
Que loucura tome,
Meu coração,
Se assim não fizer.
(Viajante)
Lá encontraras,
Vosso Justin,
A quem tomas em amor,
Aquele que será,
Vosso senhor,
Vossa vida.
(Poeta)
Como sabeis de meu Justin?
Como sabes que posso,
Antes de vos reinar,
Por ele morrer de amor?
Donde véns?
Quem sois vós?
Acaso tomar-me-á,
O amado?
(Viagante)
Grande heitor,
Épico héroi,
Como podes vos assombrar,
De tal modo?
É nosso rei,
O poeta Dante,
Este é o senhor,
Da poesia,
Vos conheçe,
E ao vosso inacabável,
Amor,
Poeta belo,
Que vosso amor não tenha fim.
Heitor, O héroi,
Justin, O amado.
Venha conosco,
E será teu o reino,
Onde nada se passará convosco.
(Poeta)
Convosco pois irei,
Lá estará meu Heitor,
Senhor soberano,
Do reino eterno,
Onde viver e amar,
São nome e sobrenome,
De meu Justin,
Doce amado.
Forão embora,
Poeta e viajante,
Destino levou-os,
Até o encontro,
Do amor,
Onde se ama,
Apenas a vida.
Odoacro Clélio.
PS: homenagem ao amigo fake, Heitor. Onde o mesmo dedica esta poesia, ao seu grande amor, Justin.
O poeta romântico não mais existe, ao menos para a literatura e história. Com o inicio do modernismo os poetas de hoje, são considerados apenas modernistas, ou comtepôraneos, não respeitando assim o "Romântico" e para os mais apaixonados, assim como eu, os barrocos. Tentarei aqui, não ser um romântico, ou barroco, serei algo além do que um modernista, ou um comteporâneo, serei o que vivo.
Uma Dama de Negro
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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