OLhai!
Lá vem os ventos,
Que vos farão soprar,
Os lábios,
Competindo,
Em brincadeira,
Inocente,
Com a força,
Suprema dos ventos,
Naturais donde és,
Maga naturalista,
De teu própio tempo,
Um pensamento atrasado,
Pois regeitas-me,
És bruxa apenas,
Princesa ném do reino,
Próximo serias,
Pois lá não certo,
Ao poeta o despreso,
Que me tens,
Ao peito,
Que coração poderias ter?
És tão fúnebre,
Quanto a morte,
Que aguarda os desgarrados,
Da fé,
Da criação,
Mais sois vós,
Senhora,
A mais bela entre todas,
Sois vós,
Tão envolta em brilho,
Que vos,
Partilham do véu,
Que vos emcobre,
Em brilho,
Aos meus olhos,
Apenas, o despreso,
Vosso,
Porque são rastegantes,
As pernas minhas,
Por amor vosso,
Negado.
Pois que negues-me,
Então!
Far-te-ei então,
Nobre aos animais,
Fúnebre aos homens,
Rainha minha,
Pobre caminhante,
Rica poetisa,
Dá-me vosso olhar,
Dar-vos-ei,
O mundo,
Meu mundo,
Outro não encontrarás,
Que vos mereça,
A preço de amor,
Sou eu,
Bom poeta senhora,
Acalentai-me!
Odoacro Clélio
O poeta romântico não mais existe, ao menos para a literatura e história. Com o inicio do modernismo os poetas de hoje, são considerados apenas modernistas, ou comtepôraneos, não respeitando assim o "Romântico" e para os mais apaixonados, assim como eu, os barrocos. Tentarei aqui, não ser um romântico, ou barroco, serei algo além do que um modernista, ou um comteporâneo, serei o que vivo.