Minha doce dama
Que me venha,
Aos lábios,
A docura de vossos,
Beijos,
Queira a bala da lúxuria,
Devorar meu corpo,
Se não for de meu prazer,
Devorar-vos,
Como devora a bala,
Aquele que a tem na boca,
Quando de vós,
Lembra,
Logo pede vosso beijo,
Dizeis vós:
"Para uma bala em vosso peito,
Que tua serei,
Dá-me a bala de vossa boca,
E logo de vós serei protegida".
Como poderia parar uma bala,
Em meu peito,
Se tu não véns olhar-me,
Se olhar-me,
Chuparás a bala em minha boca,
E bala de meu peito,
Será tirada,
Ao coração vosso,
Com o amor meu.
Odoacro Clélio
O poeta romântico não mais existe, ao menos para a literatura e história. Com o inicio do modernismo os poetas de hoje, são considerados apenas modernistas, ou comtepôraneos, não respeitando assim o "Romântico" e para os mais apaixonados, assim como eu, os barrocos. Tentarei aqui, não ser um romântico, ou barroco, serei algo além do que um modernista, ou um comteporâneo, serei o que vivo.
Uma Dama de Negro
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Amar a Mentira
Que a paz esteja comigo!
Assim gritei por reinos,
Em guerra com própia sorte,
Reinos em fuga de vosso,
Olhar sombrio,
Negro ardor,
De mentiras e véus,
Escuros da manta,
Que vos rege,
A passada curta,
Em busca do nada,
Perdido ao vosso encontro,
Menti senhora,
Sou mentiroso,
Quem me dera!
Devo mentir sempre,
Para fulgar-me,
De vossa vista,
Sombra clara,
Da maldade mais guardada,
Ai de mim,
Ver-me em vosso olhar,
Mentiroso,
Funesto,
Inconsistente,
Que vida horrível,
Em meio,
Aos versos,
Meus,
Tão hávidos em encontrar-vos,
Reinou maldade,
Derrubando,
Apaixonados seres,
Hoje,
Rodeados de mentira,
Cercam meu ventre,
A devorar-me,
Do pecado que cometi,
Amando a mentira,
Como doce é amar a mentira,
Saborea-la,
Em meus lábios,
Ofercê-la,
Ao meu coração,
Prazer maior é amar-vos.
Odoacro Clélio
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