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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Bala

Minha doce dama


Que me venha,

Aos lábios,



A docura de vossos,

Beijos,

Queira a bala da lúxuria,



Devorar meu corpo,

Se não for de meu prazer,

Devorar-vos,



Como devora a bala,

Aquele que a tem na boca,

Quando de vós,



Lembra,

Logo pede vosso beijo,

Dizeis vós:



"Para uma bala em vosso peito,

Que tua serei,

Dá-me a bala de vossa boca,



E logo de vós serei protegida".

Como poderia parar uma bala,

Em meu peito,



Se tu não véns olhar-me,

Se olhar-me,

Chuparás a bala em minha boca,



E bala de meu peito,

Será tirada,

Ao coração vosso,



Com o amor meu.
 
Odoacro Clélio

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Amar a Mentira

Que a paz esteja comigo!
Assim gritei por reinos,
Em guerra com própia sorte,
Reinos em fuga de vosso,
Olhar sombrio,
Negro ardor,

De mentiras e véus,
Escuros da manta,
Que vos rege,
A passada curta,
Em busca do nada,
Perdido ao vosso encontro,

Menti senhora,
Sou mentiroso,
Quem me dera!
Devo mentir sempre,
Para fulgar-me,
De vossa vista,

Sombra clara,
Da maldade mais guardada,
Ai de mim,
Ver-me em vosso olhar,
Mentiroso,
Funesto,

Inconsistente,
Que vida horrível,
Em meio,

Aos versos,
Meus,
Tão hávidos em encontrar-vos,

Reinou maldade,
Derrubando,
Apaixonados seres,

Hoje,
Rodeados de mentira,
Cercam meu ventre,

A devorar-me,
Do pecado que cometi,
Amando a mentira,

Como doce é amar a mentira,
Saborea-la,
Em meus lábios,

Ofercê-la,
Ao meu coração,
Prazer maior é amar-vos.


Odoacro Clélio
 

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