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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

sábado, 13 de novembro de 2010

Onde Vais


Onde vais?
Porque véns abraçar-me?
vais outra vez embora?

Pois que se vá,
A vós não darei meu sorrir,
Vos ofertarei lágrimas falsas,

De um amor doente,
Que mataste como a uma mosca,
Que vos encomoda

Que vos toma para o espírito,
Vos leva aos dias,
Tornados noite,

Escuros dias tornaste,
Claros como o sol,
Deixaste negro meus dias,

Com o reluzir de vossos olhos,
Assombrados com meu amor,
Clareaste minha dor.

Anjo da Guarda




Anjo de minha guarda,
A que guarda guardarás,
Agora?


Abandonou-me,
O alvo véu de minha senhora,
A sorte de meus dias,


Sofro por seu tento,
Contra meu ser,
Que covarde,


Anjo guardião,
Vós que guardas,
Minha amada,


Quem vos encorajou,
A tamanha covardia?
Não guardou-me,


O guarda da prisão,
Do sofrimento,
Liberando-me,


Para sofrer,
Pelos dias,
Que me restam,


Morrer aguardo,
Outra vez a vida,
Covarde anjo,


Se guardas alguém,
Meu peito feres,
Na cela da depravação,


Dos olhos fétidos,
De minha senhora,
Que a outro ama,


Com sede de ser saciada,
Anjo da guarda,
Vai-te e guarda,


A luxúria de minha senhora,
Agora não mais minha,
Dona do mundo é agora.




Odoacro Souza

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