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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010




Aos braços da tristeza,
Joguei-me, 
Por dias as noites,

Clarearam-me os olhos,
Enegrecidos, 
Pelo clarear da noite,

Nada podeis fazer,
Meu senhor tomai distância,
Da brevidade de meu ser,

Um dia deite-me,
Nos braços do conhecido,
Ser do amor,

E ao findar meu sono,
Vi-me no encontro,
Do amado poeta,

"Melancolia" o nome,
Feminino de meu senhor,
Tão bravo homem,

Que indomada mulher feliz,
Tornei-me seu sobrenome,
Feliz "Senhora Melancólica",

Vai-te meu poeta,
Encontra-me,
Onde perdi-me,

Se lá vagar meu corpo,
Levai-o convosco,
E saberei onde estarei enfim.
(Odoacro Souza)



Lá vem ela, 
Olhai com cautela,
Vós homens,

De fé reprimida,
Do desconhecido,
Conheceis apenas a lenda,

Olhai para seus pés,
Quem vos lembra a passada?
Digam-me sem demora.




- Meu senhor,
Tão logo abriram-se o regalo,
De meus olhos,

Dou-me a vista tão belo ser,
Mas vi passar,
Caminho de rosas,

As passadas,
Com meia veste seu corpo,
Quem seria meu senhor?




Vai-te devasso!
Quem vos deu ousadia,


Para o levantar de vossa,
Vista em direção de vossa,
Senhora?

Ora insolente,
Deveis partir,
E voltar ao dia,

De vossa morte,
Carregareis vosso,
Corpo no outro mundo,

Como penitência,
Assim foi meu castigo,
Dado por meu coração.

(Odoacro Souza)

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