O poeta romântico não mais existe, ao menos para a literatura e história. Com o inicio do modernismo os poetas de hoje, são considerados apenas modernistas, ou comtepôraneos, não respeitando assim o "Romântico" e para os mais apaixonados, assim como eu, os barrocos. Tentarei aqui, não ser um romântico, ou barroco, serei algo além do que um modernista, ou um comteporâneo, serei o que vivo.
Uma Dama de Negro
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Possessão
Agora dormes?
Findaste por fim,
O fardo de matar-me,
Com vossa posse,
Sobre meu corpo?
Que farias vós,
Que não sugar-me a alma,
Com o amor que não sentes?
Fera terrível,
Larga-me a dor,
De vossa falta matar-me,
Outrora de fome,
Outrora de amor,
Ainda assim morrer é melhor,
Do que posse vossa ser,
Acordai e logo estarás,
Comigo aos vossos pés,
Rogando-vos amor,
Mentirosa,
Mata-me com vosso amor,
Dá-me o veneno da posse,
De minha morte,
Pois logo amanhã serei vosso,
Outra vez, chorar é sentir amor,
Ai de mim,
Sou vossa posse,
Jamais vosso amor.
(Odoacro Souza)
Entrega de Amor
A quem diriges vosso olhar?
Quem leva de mim tua face,
E consigo também, minha alma?
Não me iludas,
Com a dor de amar-vos,
Em segredo,
Pois gritaria ao mundo,
Meus versos,
Em favor de vós.
Vais até o olhar,
Do homem que vos espera,
Convosco estarei,
De amor, certo,
Não morrerei,
Estarei a vossa espera,
Pois verei-vos sorrir,
Ainda nos lábios de outro,
Porém vosso sorriso,
Ainda sorri,
Minha alma ainda ama.
Levai convosco,
A rosa que vos encanta,
A face,
Olhará vosso amado,
E verá a face da mais,
Bela senhora.
(Odoacro Souza)
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