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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Possessão



Agora dormes?
Findaste por fim,
O fardo de matar-me,

Com vossa posse,
Sobre meu corpo?
Que farias vós,

Que não sugar-me a alma,
Com o amor que não sentes?
Fera terrível,

Larga-me a dor,
De vossa falta matar-me,
Outrora de fome,

Outrora de amor,
Ainda assim morrer é melhor,
Do que posse vossa ser,

Acordai e logo estarás,
Comigo aos vossos pés,
Rogando-vos amor,

Mentirosa,
Mata-me com vosso amor,
Dá-me o veneno da posse,

De minha morte,
Pois logo amanhã serei vosso,
Outra vez, chorar é sentir amor,

Ai de mim,
Sou vossa posse,
Jamais vosso amor.

(Odoacro Souza)

Entrega de Amor





A quem diriges vosso olhar?
Quem leva de mim tua face,
E consigo também, minha alma?

Não me iludas,
Com a dor de amar-vos,
Em segredo,

Pois gritaria ao mundo,
Meus versos,
Em favor de vós.



Vais até o olhar,
Do homem que vos espera,

Convosco estarei,
De amor, certo,
Não morrerei,

Estarei a vossa espera,
Pois verei-vos sorrir,
Ainda nos lábios de outro,

Porém vosso sorriso,
Ainda sorri,
Minha alma ainda ama.



Levai convosco,
A rosa que vos encanta,
A face,

Olhará vosso amado,
E verá a face da mais,
Bela senhora.

(Odoacro Souza)

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