Poeta! Poeta!
Levantai de perto,
Vém o longiquo,
Que fazeis, vós, parado,
Em frente ao vosso,
Sofrimento?
-Hora!
Quem me pertuba o sono?
Quem de tamanha maldade vive?
Afastai-vos de mim,
É meu sono,
Glorioso,
Pois findei grande,
Batalha,
Onde conquistei a amada,
Partes!
Se partir,
Levar-vos-ei comigo,
Não há quem o faça,
Largar-se,
Jardins prósperos,
Operas ser grande tormento,
Levantai, levantai!
Que vos sopre vento forte,
Água em abundância,
Pássaros vos leve,
As asas,
Desperta homem!
Que tormento!
Donde véns água?
Que vos passa em mente?
Poderias cofrontar-me,
E ainda vos seria rocha,
Poderias banhar-me,
E ainda seria imagem,
Seca posi,
De meu sono não hei,
De acordar,
Ventos!
A quem sopras?
Vários são vossos destinos,
Quem vos manda,
Perturbar-me?
Trouxeste covosco,
Pássaros a homens cobrir,
Em asas abertas?
Donde vão?
Quem me leva?
Afastai-me de vossas garras,
Afungentem-se,
De meu corpo,
Vão!
Donde me soltaram?
Aberrações!
Ai de mim!
Odoacro Clélio