Que me venha o mar,
O ar secar-me,
Depurar-me o sangue,
Véns vós lambe-me,
Devora-me,
Carniceira senhora,
Dos frutos,
O fruto,
De vosso peito,
Durmo em leito,
Que peito,
Vosso não é,
Sorrirei,
Antes que sorria,
Raiará o dia,
Que fria,
És tu,
Foste tu então,
Que aos olhos,
Cegou o dragão,
Da luxúria,
Vosso luxo,
A alma minha ás de querer,
Mais vos verei sofrer,
Por este o sofrer,
Pediste,
Supliscate meu amor,
Agora vos ferirei com a dor,
Que com ardor,
Sera vosso coração vapor,
Do anjo degolado,
Ensopado com vosso lamento,
Dois dias serão vossos lamentos,
Que não vos sopre ao menos,
Um vento,
Que desafoge vossa dor,
Ah como rirei de vós.
Odoacro Souza
O poeta romântico não mais existe, ao menos para a literatura e história. Com o inicio do modernismo os poetas de hoje, são considerados apenas modernistas, ou comtepôraneos, não respeitando assim o "Romântico" e para os mais apaixonados, assim como eu, os barrocos. Tentarei aqui, não ser um romântico, ou barroco, serei algo além do que um modernista, ou um comteporâneo, serei o que vivo.
Uma Dama de Negro
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Desconfiança
Que desgraça toma minha vida!
Que há contigo amor,
Que minha senhora,
A vida tem a duvidar-me?
Que vos fiz , traiçoeiro sentimento,
Para que mo punais assim?
Desconfiança! Desconfiança!
Piedade! Piedade!
Rogai-me tuas pragas,
Para que de minha soberba,
castige-me o poeta do inferno,
Com pedra nos lombos,
A fazer-me,
Olhar para baixo,
Para todo eternidade,
Mais dai-me a confiança
De minha senhora!
És tu injusto meu senhor,
Para com este,
Sou por ela tão apaixonado,
Que ao anjo levanto,
Com o brilhar de seus olhos,
A asas caidas do pobre anjo,
Rogai-me Prometeu,
Titã desafiador,
A Zeus, O Piedoso,
Para com minha dor findar,
Levai-me Ades,
Vós que guardais,
Os portões do inferno,
Dá-me a Cérberos,
E suas famintas cabeças,
O coração meu,
Assim rogo,
Piedade,
E terei a confiança de minha senhora!
Odoacro Souza
Que há contigo amor,
Que minha senhora,
A vida tem a duvidar-me?
Que vos fiz , traiçoeiro sentimento,
Para que mo punais assim?
Desconfiança! Desconfiança!
Piedade! Piedade!
Rogai-me tuas pragas,
Para que de minha soberba,
castige-me o poeta do inferno,
Com pedra nos lombos,
A fazer-me,
Olhar para baixo,
Para todo eternidade,
Mais dai-me a confiança
De minha senhora!
És tu injusto meu senhor,
Para com este,
Sou por ela tão apaixonado,
Que ao anjo levanto,
Com o brilhar de seus olhos,
A asas caidas do pobre anjo,
Rogai-me Prometeu,
Titã desafiador,
A Zeus, O Piedoso,
Para com minha dor findar,
Levai-me Ades,
Vós que guardais,
Os portões do inferno,
Dá-me a Cérberos,
E suas famintas cabeças,
O coração meu,
Assim rogo,
Piedade,
E terei a confiança de minha senhora!
Odoacro Souza
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