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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Jéssica Vasconselos

Jéssica vos chamais,
Ao acaso que qualquer,
Outra chamar-se-ia,

Se o nome não vos,
Fôsse a marca,
Que vos segue,

A altura que tens,
Ao pranto qualquer,
Que choras,

A doce meiguisse que não tens,
Como és mulher agora!
Doutro tempo,

Eras uma pequenina,
Querias o beijo,
Roubar-me,

Querias em minhas,
Mãos seres a mulher,
Que outro vos fez,

Perdi o juízo?
Não doce senhora,
Do nome Jéssica,

Dos Vascos, os navegadores,
O Vasco da Gama,
Celos cavalos,

Vos desembarcaram,
Em cavalgada,
Ao encontro de meu ser,

Mais tarde,
Triste navegador,
O triste Vasco da Gama,

Destes nomes,
Vos chamas,
Agora,

Jéssica Vasconcelos,
Ai de mim!
Que sofra eu,

Até vosso sorriso,
Que sorria eu,
De meu desespero,

Hoje vos guardais,
A tantos,
Tantos vos querem,

Querem o tesouro descobrir,
A quem o mostraste?
Quem vos tirou o purificar?

A quem fazeis,
Companhia na dormida?
A mim será em breve,

Tal pergunta absurda.

Odoacro Clélio


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