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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

sábado, 27 de novembro de 2010

Cancão da Tarde




Belo são olhos,
Do amante,
Cortejo fúnebre,
Meus dias,

Se não deixares cantar,
A canção da tarde,
Ouvi-me amada:

Cantiga:

- Dia Santo!
Dia Santo!
Agora não tenho mais pranto,

As vestes dela,
É meu manto,
Encanto da tarde,

Aflora não mais,
A puberdade,
Cairá logo a castidade,

Sem fim,
Serão os dias sem liberdade,
Cantai som da tarde,

Eis que vossa verdade,
Tirará de mim,
A claridade,

Santa da tarde,
Cai sobre mim,
Vossos cachos,

De mim,
Outro capacho,
A espreita,

Um moribundo,
Atirarei suas entranhas,
Ao mundo,

Até o fim da tarde,
Meu sono mais profundo,
És Santa da tarde,

Dona de meu mundo.

(Odoacro Souza)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010




Aos braços da tristeza,
Joguei-me, 
Por dias as noites,

Clarearam-me os olhos,
Enegrecidos, 
Pelo clarear da noite,

Nada podeis fazer,
Meu senhor tomai distância,
Da brevidade de meu ser,

Um dia deite-me,
Nos braços do conhecido,
Ser do amor,

E ao findar meu sono,
Vi-me no encontro,
Do amado poeta,

"Melancolia" o nome,
Feminino de meu senhor,
Tão bravo homem,

Que indomada mulher feliz,
Tornei-me seu sobrenome,
Feliz "Senhora Melancólica",

Vai-te meu poeta,
Encontra-me,
Onde perdi-me,

Se lá vagar meu corpo,
Levai-o convosco,
E saberei onde estarei enfim.
(Odoacro Souza)



Lá vem ela, 
Olhai com cautela,
Vós homens,

De fé reprimida,
Do desconhecido,
Conheceis apenas a lenda,

Olhai para seus pés,
Quem vos lembra a passada?
Digam-me sem demora.




- Meu senhor,
Tão logo abriram-se o regalo,
De meus olhos,

Dou-me a vista tão belo ser,
Mas vi passar,
Caminho de rosas,

As passadas,
Com meia veste seu corpo,
Quem seria meu senhor?




Vai-te devasso!
Quem vos deu ousadia,


Para o levantar de vossa,
Vista em direção de vossa,
Senhora?

Ora insolente,
Deveis partir,
E voltar ao dia,

De vossa morte,
Carregareis vosso,
Corpo no outro mundo,

Como penitência,
Assim foi meu castigo,
Dado por meu coração.

(Odoacro Souza)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pâmela Sherolen II

Pâmela Sherolen



Que formosura,
Seria tão bela,
Que desafiaria meus olhos,

A não render-se,
Aos encantos da doce,
Pâmela,

Alva pele da mais bela,
Senhora,
Brilha em vossos olhos,

Formosa tão quanto,
A poesia que cita,
Vosso nome,

Rogo a Afrodite,
Senhora, segunda, 
Beleza,

Que permita-me,
Venerar, 
Ao menos um segundo,

Do dia a véspera de minha,
Morte,
A beleza da mais bela,

Pâmela Sherolen,
Encanta meus versos,
Com o fôlego de meu coração,

Ao vosso nome,
Vosso corpo,
Meu espírito em amor,

Vosso,
Serei aos dias,
O fim se não aceitares meus versos.

(Odoacro Souza)

domingo, 21 de novembro de 2010

Anjo




Anjo meu,
Que asas negras tens?
Acaso sujaste a castidade de vosso corpo?

Puras és ainda,
Se findares vossos prantos,
Em meu peito,

Não vos deixaria sofrer,
Sofreria antes por vós,
Sofrer por vós não é sofrimento,

É meu dia de vida,
Dá-me tuas asas e trarei,
A vós meu coração,

Que ficou entre as águas,
Da vida do mar morto,
Por meus versos que sangravam.

Deixaste cair,
Enquanto sobrevoava meu peito,
No momento em que vos versava,

Deixa-me entregar-vos,
Ao coração vosso,
Meu peito,

Meu amor,
Meus dias,
Meus versos.



Econtras-me,
No bosque verde,
Das almas puras,

E lá entrega-me o coração,
Que perdi,
Em vossos versos,

Leva-me até onde,
Escondeste os versos,
Poeta dos dias lindos,

Hei de findar-me convosco.



Tomai em vossas mãos,
Meus versos,

Dá-me vosso sorriso,
Sorrirei a vós para eternidade,
Do infinito que findarei,

Para que morramos juntos,
Ou sejamos donos da eternidade.

(Odoacro Souza)

sábado, 20 de novembro de 2010

Quem Poderia Domar-vos?




Que algemas,
Poderiam compor a prisão,
Da mais bela fera,

Rogada por caçadores,
De amor,
Aprisionada na liberdade,

Indomável mulher,
Se vos prende o homem,
Libertar-vos-ia o amor,

Quem, louco que seja,
Afastaria de vós a liberdade?
Sofreria este infeliz,

Com o cravar de vossos,
Dentes, peles e ossos,
Retirados e repostos,

Para o conhecimento,
Que jamais deves ser presa,
Antes caçadora.




Alívio de minha alma,
Não estas sobre qualquer encanto,
Antes sois vós,

O encanto que me encontro,
Sob domino,
Jamais queira eu sair,

Pois fatalmente,
Matar-me-ia a solidão,
E quem poderia domar-vos?

(Odoacro Souza)

Coração Vazio



Que há contigo?
Minha senhora como feres-me o peito,
A quem procuras?

Porque vazio está vosso coração?
Acaso não estive, eu, 
Em todos os vossos dias,

A espreita de vosso amor?
Sofrimento meu, ver-vos,
Aos lábios de outro,

E eu a versar dizendo,
"Tomais cuidado!",
E ainda assim é vazio vosso coração?

Pois queres que vá, eu,
Ao encontro de outro,
Ou de vosso amor,

Para que possais sorrir,
E assim morrer meu sofrimento,
Com vosso sorriso?


Luz?
Que luz podes ofertar a vosso servo?
Acaso não é meu pensamento,

Que me tomes em amor,
Seria eu inútil pensador,
Ainda mais sofredor,

Se assim pensasse,
Mentiria a meu peito,
Para amar-vos senhora.



Nem mesmo vós poeta?
Pensei que vós, do amor,
A vida,

Conhecesse meu peito,
Ai sofredor, 
Que dor enfarta meu peito,

Da-me vosso amor,
Ainda que sofra vossa alma,
Amarias-me mesmo assim?

Devoraria vossa alma,
Com minhas dores,
Meu amor ainda lembrado,

Chamaria no lugar de vosso nome,
Farias amor a mim,
Ainda assim?


Para eternidade,
Meu amor a vós,
Que chames o nome de outro,

Mais que não venha,
Em meus aposentos,
Roubar-vos de meu peito,

Ainda amarás aquele,
Que de amor,
Vive por vós.

(Odoacro Souza)

Imagem de Amor


 
Que imagem pode o homem,
sonhar em viver,
Que não seja o dia minha senhora amando?

A quem amas,
Que o amor, não pode amar,
Aos teus olhos este poeta versar?

O que escondes em teu coração,
Que já não saiba o amor?
Fofoqueiro corre-me a dizer,

Que amas a alguém,
Logo parte meu coração,
Em desespero a versar-vos,

E se não amares a este poeta?


 

Rosa vermelha, 
Sangraria versos,
Se o amor,

Contar a dor que sinto,
Que a vós amo,
Riria o ciúme que de vós sinto,

Contaria o ciúme ao poeta,
Próximo que deves de mim,
Serdes roubada,

O que faria eu?





Faria cair lágrimas sobre,
As rosas que vos ofertaria,
O ladrão de minha amada,

E por dez eternidades,
Choraria até,
Que raie o sol na noite.
(Odoacro Souza)

Uma homenagem a amiga:
۞Ðî® ÐËU§Å ¢î®¢Ë ĒxpēŅđăbłĕP®øtĤΔЯŤZVENTUROUS

sexta-feira, 19 de novembro de 2010



Curvado a vós minha senhora,
Doce anjo a que versos,
Devo reger meu coração,

Para que saibais que sou-vos,
Apaixonado homem,
Poeta mortal,

Aos vossos dias,
Sirvo,
Para sempre teu servo?




Tomai comigo senhora,
Do vinho do amor,
A luxúria não vos tomará,

Antes meu corpo tomará,
Para que vossa castidade,
Não desmanche.





Não mo olheis assim senhora,
Não deveis desconfiar
Do servo, poeta,homem,

A quem governas,
Quem poderia, 
Domar-me ou matar-me,

Que não vós?




Ignoras-me? 
Que seja a tua vontade,
Meu dever,

A vós versarei sempre,
Sou a grama que deitas,
Os pássaros que vos tocam

O corpo, meus amados são,
Meus versos recitam,
Ao meu amor, fazem juras.


(Odoacro Souza)


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Possessão



Agora dormes?
Findaste por fim,
O fardo de matar-me,

Com vossa posse,
Sobre meu corpo?
Que farias vós,

Que não sugar-me a alma,
Com o amor que não sentes?
Fera terrível,

Larga-me a dor,
De vossa falta matar-me,
Outrora de fome,

Outrora de amor,
Ainda assim morrer é melhor,
Do que posse vossa ser,

Acordai e logo estarás,
Comigo aos vossos pés,
Rogando-vos amor,

Mentirosa,
Mata-me com vosso amor,
Dá-me o veneno da posse,

De minha morte,
Pois logo amanhã serei vosso,
Outra vez, chorar é sentir amor,

Ai de mim,
Sou vossa posse,
Jamais vosso amor.

(Odoacro Souza)

Entrega de Amor





A quem diriges vosso olhar?
Quem leva de mim tua face,
E consigo também, minha alma?

Não me iludas,
Com a dor de amar-vos,
Em segredo,

Pois gritaria ao mundo,
Meus versos,
Em favor de vós.



Vais até o olhar,
Do homem que vos espera,

Convosco estarei,
De amor, certo,
Não morrerei,

Estarei a vossa espera,
Pois verei-vos sorrir,
Ainda nos lábios de outro,

Porém vosso sorriso,
Ainda sorri,
Minha alma ainda ama.



Levai convosco,
A rosa que vos encanta,
A face,

Olhará vosso amado,
E verá a face da mais,
Bela senhora.

(Odoacro Souza)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lindos Vossos Cabelos








Lindos vossos cabelos,
Que belo teus olhos,
Que perfeição vossos dedos,

Aos cabelos tocar,
Quem me dera a vida,
Viver para alongar vossos cabelos,

Em meus dedos,
Os versos sairiam,
Para fazer-vos sorrir,

Vosso sorriso,
É tão próximo,
De minha eternidade,

Que rogo a vós,
Não choreis,
Pois é próximo meu fim.

(Odoacro Souza)

Penando de Amor



Minha senhora?
O que fazeis vós ai deitada,
No frio máculo da noite?

Acordai minha senhora,
Andai por entre as nuvéns,
Da lua,

Lá está ela,
Invejosa de vós.
Pobre sarnenta praga,

Quem poderia igualar-vos a beleza?
Andarilho da noite,
Morte anunciada, 

Dias e noites,
Que fiz eu para
que me consuma o castigo?

Por que jaz aqui minha senhora?
Levai-me morte,
Até Caronte, O Barqueiro,

Deixa-me,
Implorar-lhe,
Pela vida de minha,

Senhora,
Ai morte,
Leva-me.





Caronte?
Caronte? 
Barqueiro dos dias,

Das noites,
Dos ventos,
Da morte,

Eis a vós,
O servo que pediste,
Não levais convosco minha amada,

Dai-ma aqui,
Levai-a aos braços,
Da vida,

Levai-me convosco,
Servi-vos-ei para eternidade,
A vós rogo apenas,

O verso em meu descanso,
Dai-ma a vida viver,
Não levai-a,

Que homem vive,
Sem sua amada?
Que alma pena sem seu martírio?

Dai-me a penar,
Esta alma,
Pela vida de minha amada,

Logo verei-a em outros,
Braços,
E lamentarei meus dias,

Assim estarás feliz,
E eu morto,
Mais não levai-a.

(Odoacro Souza)

sábado, 13 de novembro de 2010

Onde Vais


Onde vais?
Porque véns abraçar-me?
vais outra vez embora?

Pois que se vá,
A vós não darei meu sorrir,
Vos ofertarei lágrimas falsas,

De um amor doente,
Que mataste como a uma mosca,
Que vos encomoda

Que vos toma para o espírito,
Vos leva aos dias,
Tornados noite,

Escuros dias tornaste,
Claros como o sol,
Deixaste negro meus dias,

Com o reluzir de vossos olhos,
Assombrados com meu amor,
Clareaste minha dor.

Anjo da Guarda




Anjo de minha guarda,
A que guarda guardarás,
Agora?


Abandonou-me,
O alvo véu de minha senhora,
A sorte de meus dias,


Sofro por seu tento,
Contra meu ser,
Que covarde,


Anjo guardião,
Vós que guardas,
Minha amada,


Quem vos encorajou,
A tamanha covardia?
Não guardou-me,


O guarda da prisão,
Do sofrimento,
Liberando-me,


Para sofrer,
Pelos dias,
Que me restam,


Morrer aguardo,
Outra vez a vida,
Covarde anjo,


Se guardas alguém,
Meu peito feres,
Na cela da depravação,


Dos olhos fétidos,
De minha senhora,
Que a outro ama,


Com sede de ser saciada,
Anjo da guarda,
Vai-te e guarda,


A luxúria de minha senhora,
Agora não mais minha,
Dona do mundo é agora.




Odoacro Souza

sábado, 9 de outubro de 2010

Fada de Meus Dias

Fada de meus dias.
Vem-me ao toque do corpo,
Matar-me,

Antes da morte,
Que por certo,
Há de levar-me,

Por não ter,
Em meu coração,
A rainha de meu ser,

Ai de meu peito
Senhora!
Tomai-me antes a alma,

Se o brilho de vossa,
Alma,
Não form o raiar do sol,

Quem poderá salvar-me,
Da maldição dos sete dias,
Se fores embora?

Salvai-me
Da bruxaria do reinar,
Do ciúme,

Ai de mim a loucura,
Não ser-em devaneio.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010



Não mo olheis assim!
Que fiz eu que não vos tenha,
Feito outros tantos?

Acaso não reconheceis,
Vossos encantos,
Em meus cantos de amor?

Seríeis vós,
Tão moribunda,
Que versar a vós,

Nada faria de certo?
Não mo trateis assim,
Verso a vós,

Como verso,
Ao meu sofrer
A piedade rogar,

Por meus dias,
Em vossos braços,
Nunca chegará.


Sob o olhar dos ventos,
Dos cabelos vossos,
Ai de mim adorar a outra,

Que não seja vós,
Deusa senhora única,
Minha vida rege teus sentimentos,

Que poderia dizer-me,
Que uiva os ventos,
Se acordares em silêncio?

Mentiroso o sonho,
Que tirar de minha mente,
O sorrir de vossos,

Olhos a minha chegada,
Em teu cavalo branco,
Sou eu o cavaleiro.

Se rires de meus versos,
Saberei logo,
Que versar é algo tão,

Apaixonante,
Que rirás para eternidade.

(Odoacro Souza)






quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Rima de dor.

Que me venha o mar,
O ar secar-me,
Depurar-me o sangue,

Véns vós lambe-me,
Devora-me,
Carniceira senhora,

Dos frutos,
O fruto,
De vosso peito,

Durmo em leito,
Que peito,
Vosso não é,

Sorrirei,
Antes que sorria,
Raiará o dia,

Que fria,
És tu,
Foste tu então,

Que aos olhos,
Cegou o dragão,
Da luxúria,

Vosso luxo,
A alma minha ás de querer,
Mais vos verei sofrer,

Por este o sofrer,
Pediste,
Supliscate meu amor,

Agora vos ferirei com a dor,
Que com ardor,
Sera vosso coração vapor,

Do anjo degolado,
Ensopado com vosso lamento,
Dois dias serão vossos lamentos,

Que não vos sopre ao menos,
Um vento,
Que desafoge vossa dor,

Ah como rirei de vós.

Odoacro Souza

Desconfiança

Que desgraça toma minha vida!
Que há contigo amor,
Que minha senhora,

A vida tem a duvidar-me?
Que vos fiz , traiçoeiro sentimento,
Para que mo punais assim?

Desconfiança! Desconfiança!
Piedade! Piedade!
Rogai-me tuas pragas,

Para que de minha soberba,
castige-me o poeta do inferno,
Com pedra nos lombos,

A fazer-me,
Olhar para baixo,
Para todo eternidade,

Mais dai-me a confiança
De minha senhora!
És tu injusto meu senhor,

Para com este,
Sou por ela tão apaixonado,
Que ao anjo levanto,

Com o brilhar de seus olhos,
A asas caidas do pobre anjo,
Rogai-me Prometeu,

Titã desafiador,
A Zeus, O Piedoso,
Para com minha dor findar,

Levai-me Ades,
Vós que guardais,
Os portões do inferno,

Dá-me a Cérberos,
E suas famintas cabeças,
O coração meu,

Assim rogo,
Piedade,
E terei a confiança de minha senhora!


Odoacro Souza

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Bala

Minha doce dama


Que me venha,

Aos lábios,



A docura de vossos,

Beijos,

Queira a bala da lúxuria,



Devorar meu corpo,

Se não for de meu prazer,

Devorar-vos,



Como devora a bala,

Aquele que a tem na boca,

Quando de vós,



Lembra,

Logo pede vosso beijo,

Dizeis vós:



"Para uma bala em vosso peito,

Que tua serei,

Dá-me a bala de vossa boca,



E logo de vós serei protegida".

Como poderia parar uma bala,

Em meu peito,



Se tu não véns olhar-me,

Se olhar-me,

Chuparás a bala em minha boca,



E bala de meu peito,

Será tirada,

Ao coração vosso,



Com o amor meu.
 
Odoacro Clélio

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Amar a Mentira

Que a paz esteja comigo!
Assim gritei por reinos,
Em guerra com própia sorte,
Reinos em fuga de vosso,
Olhar sombrio,
Negro ardor,

De mentiras e véus,
Escuros da manta,
Que vos rege,
A passada curta,
Em busca do nada,
Perdido ao vosso encontro,

Menti senhora,
Sou mentiroso,
Quem me dera!
Devo mentir sempre,
Para fulgar-me,
De vossa vista,

Sombra clara,
Da maldade mais guardada,
Ai de mim,
Ver-me em vosso olhar,
Mentiroso,
Funesto,

Inconsistente,
Que vida horrível,
Em meio,

Aos versos,
Meus,
Tão hávidos em encontrar-vos,

Reinou maldade,
Derrubando,
Apaixonados seres,

Hoje,
Rodeados de mentira,
Cercam meu ventre,

A devorar-me,
Do pecado que cometi,
Amando a mentira,

Como doce é amar a mentira,
Saborea-la,
Em meus lábios,

Ofercê-la,
Ao meu coração,
Prazer maior é amar-vos.


Odoacro Clélio
 

domingo, 27 de junho de 2010

Nota de felicidade.

Meus caros amigos, leitores.
Fiquei muito feliz ontem, dia 26 de Junho de 2010. Tive meu sonho realizado, meu primeiro livro, com poesias que foram escritas nesse blog, com muitas homenagens.
Espero que possa contar com o carinho de todos vocês.

http://clubedeautores.com.br/book/23108--Poesias_Selecionadas_de_Um_Autor_Qualquer

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Vejo Roubar-vos

Bom dia,
Rosa linda,
Das pétalas,

A rosa,
Da rosa,
O roséo,

Rubrar de vossa,
Pele por entre,
Meus desejos,

Vejo,
Rubrar-vos,
Quem poderia,

Roubar-vos, 
Tamanha beleza?
Quem poderia,

Tomar para si,
Teu tento,
Sem que tome-o,

A loucura?
Louco seja,
Meu juízo,

Por não tomar-vos,
Em sequestro,
Ao mundo,

Térreo ladrão,
Roubar-vos-ia,
Por certo!

Odoacro Souza

domingo, 2 de maio de 2010

Por vós

Por vós,
Faria renuciar,
O peito,

Ao amor,
Que por mim,
Nutre,

Para vos amar,
Duas vezes,
Ainda mais,

Que o segundo,
Passante,
Faço renuncia,

A renuncia,
Faço renunciar,
Se a vós,

Não proferir,
Renúncia,
Para,

Que vossa vontade,
Seja feita,
Acima das vontades,

Dos humanos,
No olimpo,
Em que vos banhais,

Ei de subir,
E lá,
Banhar-me,

De vossos beijos.

Odoacro Souza




A Poesia minha

[b]O que seria dito,
A vós,
Que não,

Amor?
O que vos diria,
O Amor,

Que não meu nome,
Aos vossos ouvidos?
Que vos seria,

A poesia,minha,
Se não vos fôsse silêncio,
Prosador,

De minha prosa,
A prosa vossa,
A cantiga,

De meu amar,
Ao vosso amor,
Do amor,

Vosso,
A poesia,
Ajoelhada,

Aos pés vossos,
Correndo-me,
Ao encalço,

Em choro,
Se um dia,
Faltares-me?

Odoacro Souza

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