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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lindos Vossos Cabelos








Lindos vossos cabelos,
Que belo teus olhos,
Que perfeição vossos dedos,

Aos cabelos tocar,
Quem me dera a vida,
Viver para alongar vossos cabelos,

Em meus dedos,
Os versos sairiam,
Para fazer-vos sorrir,

Vosso sorriso,
É tão próximo,
De minha eternidade,

Que rogo a vós,
Não choreis,
Pois é próximo meu fim.

(Odoacro Souza)

Penando de Amor



Minha senhora?
O que fazeis vós ai deitada,
No frio máculo da noite?

Acordai minha senhora,
Andai por entre as nuvéns,
Da lua,

Lá está ela,
Invejosa de vós.
Pobre sarnenta praga,

Quem poderia igualar-vos a beleza?
Andarilho da noite,
Morte anunciada, 

Dias e noites,
Que fiz eu para
que me consuma o castigo?

Por que jaz aqui minha senhora?
Levai-me morte,
Até Caronte, O Barqueiro,

Deixa-me,
Implorar-lhe,
Pela vida de minha,

Senhora,
Ai morte,
Leva-me.





Caronte?
Caronte? 
Barqueiro dos dias,

Das noites,
Dos ventos,
Da morte,

Eis a vós,
O servo que pediste,
Não levais convosco minha amada,

Dai-ma aqui,
Levai-a aos braços,
Da vida,

Levai-me convosco,
Servi-vos-ei para eternidade,
A vós rogo apenas,

O verso em meu descanso,
Dai-ma a vida viver,
Não levai-a,

Que homem vive,
Sem sua amada?
Que alma pena sem seu martírio?

Dai-me a penar,
Esta alma,
Pela vida de minha amada,

Logo verei-a em outros,
Braços,
E lamentarei meus dias,

Assim estarás feliz,
E eu morto,
Mais não levai-a.

(Odoacro Souza)

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