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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010



Não mo olheis assim!
Que fiz eu que não vos tenha,
Feito outros tantos?

Acaso não reconheceis,
Vossos encantos,
Em meus cantos de amor?

Seríeis vós,
Tão moribunda,
Que versar a vós,

Nada faria de certo?
Não mo trateis assim,
Verso a vós,

Como verso,
Ao meu sofrer
A piedade rogar,

Por meus dias,
Em vossos braços,
Nunca chegará.


Sob o olhar dos ventos,
Dos cabelos vossos,
Ai de mim adorar a outra,

Que não seja vós,
Deusa senhora única,
Minha vida rege teus sentimentos,

Que poderia dizer-me,
Que uiva os ventos,
Se acordares em silêncio?

Mentiroso o sonho,
Que tirar de minha mente,
O sorrir de vossos,

Olhos a minha chegada,
Em teu cavalo branco,
Sou eu o cavaleiro.

Se rires de meus versos,
Saberei logo,
Que versar é algo tão,

Apaixonante,
Que rirás para eternidade.

(Odoacro Souza)






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