Não mo olheis assim!
Que fiz eu que não vos tenha,
Feito outros tantos?
Acaso não reconheceis,
Vossos encantos,
Em meus cantos de amor?
Seríeis vós,
Tão moribunda,
Que versar a vós,
Nada faria de certo?
Não mo trateis assim,
Verso a vós,
Como verso,
Ao meu sofrer
A piedade rogar,
Por meus dias,
Em vossos braços,
Nunca chegará.