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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A transformação

Como poderia,
Rosa rubra,
Mexer-vos apenas,

Com o vento,
Se meu sopro,
Não vos pode tocar?

Acaso donde vens,
Não há soprar de ventos?
Saibas, vós,

Que este sopro,
Dei a minha senhora,
Que ama o vento entre,

Seus cabelos,
E por isso,
Não conheço meu corpo,

Fi-lo vento,
Para soprar minha senhora,
Como podes então balançar?

-Caro poeta!
Sou sua senhora,
Não sabeis de vossas promessas?


Pedi aos senhores,
E as fadas,
Que ma fizessem,


Rosa para que possais,
Colher-me ao vosso jardim,
Vos façais homem,


E convosco leve-me.


(poeta) Minha senhora!
Como posso negar-vos,
Tamanho pedido?

Oh céus,
Senhores e bençãos,
Perdoa-me a escolha feita,

Ao vento tornar-me,
Dá-me agora forma de homem,
Quero a senhora colher,

Permiti-me amar,
Na forma de homem,
A senhora que,

Mo domina?

(Senhora)-Ouvem-no,
Quem aqueles o atenderam,
Fa-lo homem,


A colher-me,
Dou-me o destino,
Como rosa,


Quisera eu voltar,
Mulher e amar,
Meu senhor.


(Aqueles que transformaram)
Que vos seja atendido,
Vosso suplicio,
Senhora,


A vosso senhor amas,
Por ele sofrerás,
E serás amada,


Assim como o verás,
Sofrer e amar,
És assim humana.





Pobre Poeta!

Não és anjo! 
Não podes carregar asas,
Sem me poças,


Levar convosco,
Ao vosso canto,
Sagrado, 


Onde estão meus contos,
Meus versos,
Não vás voar,


Como poderei alcançar-vos?
Como poderia voar,
Até vosso alcance?


Não vos faria orações,
Pedidos,
Amores não pediria,


Desejar-vos-ei,
Sentirei vosso calor,
Serei vosso calor,


Arrancarei de meu peito,
Meu pecado,
Seduzir-vos-ei,


Verás tamanho desejo,
Que do céu,
Serás expulsa,


Vagaremos,
Com o poeta infernal,
Salve Dante!


Carregaremos a pedra,
Incarregável,
Rolará entre nós,


Até que a ponhamos,
Em seu lugar,
E nos faça rolar,


Sobre a cabeça,
Pobre Prometeu!
Apagaremos o fogo,


Da humanidade,
Roubado dos deuses,
Pobre Prometeu!


Teremos nosso fígado,
Devorado,
Novamente posto,


A ti sorrindo,
Nos salvará,
Hercules,


Pobre Prometeu!
Salve Hércules!
Abrir-se-á a caixa,


Da senhora a castigar,
Prometeu, vinda,
Mais por ele apaixonada,


Sofreu,
Consigo seu tempo,
O curioso abrirá o presente,


Pobre Prometeu!
Não chores Pandora!
Desgraçado seja Eptemeu!


Mais nenhuma história,
Sobreviverá,
Se vos tornares anjo,


São os deuses pagãos,
Sou eu pecador,
Tenho fé,


Mais oro, 
Que venhas em forma de mulher,
Meu pecado saciar.


Pobre Poeta!


Odoacro Clélio




Explicando meu Amor.

Com tempo,
Refiz o tempo,
Do tempo,


Dado ao tempo,
Que necessitou,
Meu coração,


Ao tempo,
Que pediste,
Em minha partida,


A não regressar,
Com brevidade,
Sorri-vos,


Com a maior dor de amor,
Entre os amores,
Conquistados,


O vosso foi a unica,
Conquista,
Que salvou o poeta,


Da perdição de amar,
Sem o lamento,
De sofrer de amor,


Mas torno a vós,
Com a voz de amor,
O amor na voz,


E vos tenho em lindo,
Vestido branco,
A lua, é ainda faceira,


A tua criancisse de brincar,
Com amor meu,


Ai de mim senhora!
Acaso preferes o túmulo,
Ao vosso poeta?


Sabeis vós,
Que outra não vos pode tocar,
Em mundo, meu,


Criado a poesia,
Árvores e frutos,
Degustas, sem fome,


Passar,
Meu brota de vossos lábios,
A vos sassiar, 


A matar-me de desejo,
Lá não precisas caminhar,
És levada pelas fadas,


Lá não também não comes,
És farta com meu amor,
Lá não choras,


Vossas lágrimas,
Se brotarem,
Faço virar rosas de sorriso,


Lá não precisas de encanto,
És feita por encanto,
Lá não precisas de versos,


És a poesia criada,
Por mim,
Vosso amado,


Vosso eterno apaixonado,
Lá precisaras apenas,
Dar-me a mão,


E conhecerás,
Vosso mundo,
Meu amor,


Minha poesia.




Odoacro Clélio




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