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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

"O Piedoso"

Que leve alma,
Pesa-me sobre o corpo,
O despertar de um sonho,

Ainda em olhos,
Ao sol,
O sofrer em perder-vos,

Em conquista nunca existente,
Finde-me agora,
O tempo, repousador,

Levai-me Piedoso,
Sei que vossa compaixão,
Abençoa até mesmo,

Os Poetas,
Oriundos navegantes,
A barco das desilusões,

Frágeis navegantes,
Tão frágil, aos vossos,
Pés minha senhora,

Jogo-me para sentir-vos,
Em mim,
Ao menos pisar,

Ser-me-ia,
Costas, outrora surradas,
Cheias de vidas,

Cicatrizes versos,
Versos,
Declarões,

Meu espirito,
Vosso sobreviver,
Esperas amar outro?

Que vos faria outro,
Que não adornar-vos,
E mentir-vos?

Pois ainda que sajais,
Bela ao, humano olhar,
De vosso admirador,

Este ainda não vos conhece,
Não vos pode tocar,
Ou sentir,

Iludi-se convosco,
Pois deusa és,
E vosso poder,

Por este poeta,
Dado,
Ai do que em vós tocar,

Morte rápida conhecerá,
Pois, "O piedoso" sou conhecido,
E farei do moribundo,

Logo carne morta,
Para que não sofras,
Ao ver-me convosco,

Donde este falecer,
Jamais nascerá rosas,
Ném amores,

Mais farei-o anjo,
Para que não tenhas,
Medo de mim,

Pois sou tão amável,
Quanto o fim dos versos,
Ditos a vós.


Odoacro Clélio





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