Selo de Participação

Sua Visita Está Registrada, Obrigado!

Pesquisar este blog

Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A Pedra de Atlas, Minha amada.

Ah Atlas!
Que fizeste poderoso?
Por que carregas esta pedra,

Em tua curva forma tosca,
Sem brilho,
Mas com tamanha força,

Que conseguiriam os deuses,
Louvar-vos,
Em explendor?

Homem belo,
O coração partido,
Ao mundo encontra-se,

Levas então a pedra,
Para pô-la sobre,
Que fim?

Homem de pouca fé,
Registra teu coração,
Na súplica,

De vosso sofrer,
Verás, então,
Que vosso sofrer,

Não acalentará almas,
Moribundas,
Servis ao desespero,

Serás homem certo,
Ao coração mais puro,
Purificai vossa alma,

-(Atlas) Poeta, poeta!
Posso de vós sorrir,
Se meu sofrer não me fôsse,

O poderoso pedregulho,
Que me tem o castigo,
Roubado,

Pela ganância de o mundo,
Carregar,
Enquanto fazes poesias,

E versos escabrosos,
Podres são teus escárnios,
Finda será a minha súplica.

(Poeta)
Hora homem louco!
Que pretencioso!
Como poderias chamar,

A maior de todas as belezas,
De moribunda ou escabrosa,
Se nas costas nuas,

Tens feridas que ném,
As bestas versam?
Que te leve a pedra das costas,

O calabouço mais profundo,
E lá afundes,
Em paixão,

Rezando para seres,
Outra vez,
Carregador,

Do mundo que tens,
Ganância pura,
Aterrorizador das trevas,

Insubistituevel,
Moribundo,
Vais,de vós sorrirei.

Assim terminei,
Meu verso,
Com o mairo de todos,

Os loucos,
Vi-lo dissipar-se,
Em minha mente,

Mente a qual,
Chamei de Atlas,
E pedra,

Minha doce amada.

Odoacro Clélio


Um comentário:

Unknown disse...

Querido poeta como criticar o belo? Profunda e inteligente sua poesia!
Adorável Odoacro Clélio!
Beijos,
eu volto...
ESTRELA SELMA

Pesquisa Lucrativa

Pesquisa personalizada