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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Poeta e o Vento Part. I






Poderoso vento,
Donde vem vosso sopro?
Que dia é dia que não sopres,

Com fervor?
Que há convosco?
Quem vos fere?

Poderoso titã,
Invisível, 
Vossa dor causa danos,

A minha amada,
Permita-a sair,
Por entre os campos,

Sem que destino,
Impróprio,
Possa toma-la,

Não levei-a,
Para destinos terríveis,
Permite-me afagar-vos,

E logo saber o que acontece,
Convosco,
Da-me vosso destino?


Poeta, Poeta!
A este não podeis ajudar,
Vês?

Minha senhora,
Deixou em casa,
De outro,

Seu amor,
Amor que ela,
Tirou de meu peito,

Roubou de meus,
Ventos,
Ah que desgraça!

Que fiz eu,
Aos humanos,
Para que mo roubassem,

A senhora?
Que vos fiz poeta?
Porque me traiste?


Vento! Vento!
A vós não trai,
Jamais conheci vossa amada,

Não mo condenes,
Por erros alheios,
Não punis,

Ao traidor não façais,
Mal,
Somos traidores,

Pela vida,
Fomos ao paraíso,
E lá traímos,

A benção do Criador,
Rogo piedade,
Não façais mal,

Rogo!


Brando sou,
Poeta,
Mas a minha senhora,

Desfarei,
Morrerá com aquele,
Que a amou,

Seus dias,
Serão de dor,
O vento,

Não mais fara vida,
Em seus pulmões,
Seu coração sujo,

Morrerá.

Odoacro Souza




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