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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

domingo, 21 de novembro de 2010

Anjo




Anjo meu,
Que asas negras tens?
Acaso sujaste a castidade de vosso corpo?

Puras és ainda,
Se findares vossos prantos,
Em meu peito,

Não vos deixaria sofrer,
Sofreria antes por vós,
Sofrer por vós não é sofrimento,

É meu dia de vida,
Dá-me tuas asas e trarei,
A vós meu coração,

Que ficou entre as águas,
Da vida do mar morto,
Por meus versos que sangravam.

Deixaste cair,
Enquanto sobrevoava meu peito,
No momento em que vos versava,

Deixa-me entregar-vos,
Ao coração vosso,
Meu peito,

Meu amor,
Meus dias,
Meus versos.



Econtras-me,
No bosque verde,
Das almas puras,

E lá entrega-me o coração,
Que perdi,
Em vossos versos,

Leva-me até onde,
Escondeste os versos,
Poeta dos dias lindos,

Hei de findar-me convosco.



Tomai em vossas mãos,
Meus versos,

Dá-me vosso sorriso,
Sorrirei a vós para eternidade,
Do infinito que findarei,

Para que morramos juntos,
Ou sejamos donos da eternidade.

(Odoacro Souza)

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