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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O barqueiro apaixonado.

Viajou a doce amada,
Que cruzeiro,
Do rio triste,

Poderia alegrar-vos?
Senti-me,
Em solidão,

Apenas colocava,
Moedas,
Destintas,

Aos que minha,
Presença,
Necessitavam,

Passar ao além,
Sob proteção de amor,
Ai de mim, saudade de amor!

Sou eu o barqueiro,
Antigo,
Que salva em troco,

Da moeda nos olhos,
Do olhar,
Em riquezas,

Condeno.
Vos procurei,
No mar,

A muitos fiz medo,
Temer,
E coragem,

Pedir socorro,
Estava feio,
Em névoa,

A vossa procura,
Vi-la sorrir,
Sorri também,

Confundido fui,
Com tesouro,
Tentaram resgatar-me,

Aos olhos humanos,
Fugi,
Ao vosso encanto,

Segui,
Tentei a visão,
Mais fui preso,

Quisera eu a morte,
Senhora,
Mas se o fizesse,

Que poria,
As almas no além?
Que lhas tiraria a moeda,

Dos olhos?
Levai-me senhora,
Em próxima viagem,

Ser-vos-ei,
Garçon,
Homem,

Senhor e servo,
Quem mais,
Amar-vos-ia,

Além deste,
Barqueiro,
Do além-mar?

Se o fizer,
Veríeis,
A guerra,

Que homem comum,
Não batalha,
Acumularei almas,

Na bacia do paraíso,
No mar da perdição,
Não haverá lugar.


Odoacro Clélio
PS: Com carinho dedico a poetisa "Estrela Selma" a poesia em homenagem a lenda perdida do barqueiro que levava as almas ao cruzamento do além,aqueles que tinham uma moeda nos olhos, e a saudade que senti de minha poetisa em sua viagem.



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