Que desgraça toma minha vida!
Que há contigo amor,
Que minha senhora,
A vida tem a duvidar-me?
Que vos fiz , traiçoeiro sentimento,
Para que mo punais assim?
Desconfiança! Desconfiança!
Piedade! Piedade!
Rogai-me tuas pragas,
Para que de minha soberba,
castige-me o poeta do inferno,
Com pedra nos lombos,
A fazer-me,
Olhar para baixo,
Para todo eternidade,
Mais dai-me a confiança
De minha senhora!
És tu injusto meu senhor,
Para com este,
Sou por ela tão apaixonado,
Que ao anjo levanto,
Com o brilhar de seus olhos,
A asas caidas do pobre anjo,
Rogai-me Prometeu,
Titã desafiador,
A Zeus, O Piedoso,
Para com minha dor findar,
Levai-me Ades,
Vós que guardais,
Os portões do inferno,
Dá-me a Cérberos,
E suas famintas cabeças,
O coração meu,
Assim rogo,
Piedade,
E terei a confiança de minha senhora!
Odoacro Souza
O poeta romântico não mais existe, ao menos para a literatura e história. Com o inicio do modernismo os poetas de hoje, são considerados apenas modernistas, ou comtepôraneos, não respeitando assim o "Romântico" e para os mais apaixonados, assim como eu, os barrocos. Tentarei aqui, não ser um romântico, ou barroco, serei algo além do que um modernista, ou um comteporâneo, serei o que vivo.
Uma Dama de Negro
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Pesquisa Lucrativa
Pesquisa personalizada
Nenhum comentário:
Postar um comentário