Que me venha o mar,
O ar secar-me,
Depurar-me o sangue,
Véns vós lambe-me,
Devora-me,
Carniceira senhora,
Dos frutos,
O fruto,
De vosso peito,
Durmo em leito,
Que peito,
Vosso não é,
Sorrirei,
Antes que sorria,
Raiará o dia,
Que fria,
És tu,
Foste tu então,
Que aos olhos,
Cegou o dragão,
Da luxúria,
Vosso luxo,
A alma minha ás de querer,
Mais vos verei sofrer,
Por este o sofrer,
Pediste,
Supliscate meu amor,
Agora vos ferirei com a dor,
Que com ardor,
Sera vosso coração vapor,
Do anjo degolado,
Ensopado com vosso lamento,
Dois dias serão vossos lamentos,
Que não vos sopre ao menos,
Um vento,
Que desafoge vossa dor,
Ah como rirei de vós.
Odoacro Souza
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Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.
Um comentário:
Cada vez mais lindo seu Site de poemas. Beleza,alma,sentimentos que tocam fundo a quem lê com atenção e carinho.
Muito talento amigo querido, que, espero, ( e tenho certeza! ) será reconhecido pelo público!
Parabéns, doce poeta!
Beijos, beijos na namorada,musa inspiradora.
Da
sempre amiga
ESTRELA SELMA
Felicidades!
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