Selo de Participação

Sua Visita Está Registrada, Obrigado!

Pesquisar este blog

Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

sábado, 27 de novembro de 2010

Cancão da Tarde




Belo são olhos,
Do amante,
Cortejo fúnebre,
Meus dias,

Se não deixares cantar,
A canção da tarde,
Ouvi-me amada:

Cantiga:

- Dia Santo!
Dia Santo!
Agora não tenho mais pranto,

As vestes dela,
É meu manto,
Encanto da tarde,

Aflora não mais,
A puberdade,
Cairá logo a castidade,

Sem fim,
Serão os dias sem liberdade,
Cantai som da tarde,

Eis que vossa verdade,
Tirará de mim,
A claridade,

Santa da tarde,
Cai sobre mim,
Vossos cachos,

De mim,
Outro capacho,
A espreita,

Um moribundo,
Atirarei suas entranhas,
Ao mundo,

Até o fim da tarde,
Meu sono mais profundo,
És Santa da tarde,

Dona de meu mundo.

(Odoacro Souza)

Um comentário:

Unknown disse...

Marcando minha visitinha a este lindo Antigo Mundo Romântico. Parabéns, que lindo poema!
Deixo um bj. carinhoso, amigo Poeta!
Bom domingo e um início de semana maravilhoso!
Bjs.

Pesquisa Lucrativa

Pesquisa personalizada