O poeta romântico não mais existe, ao menos para a literatura e história. Com o inicio do modernismo os poetas de hoje, são considerados apenas modernistas, ou comtepôraneos, não respeitando assim o "Romântico" e para os mais apaixonados, assim como eu, os barrocos. Tentarei aqui, não ser um romântico, ou barroco, serei algo além do que um modernista, ou um comteporâneo, serei o que vivo.
Uma Dama de Negro
sábado, 20 de novembro de 2010
Coração Vazio
Que há contigo?
Minha senhora como feres-me o peito,
A quem procuras?
Porque vazio está vosso coração?
Acaso não estive, eu,
Em todos os vossos dias,
A espreita de vosso amor?
Sofrimento meu, ver-vos,
Aos lábios de outro,
E eu a versar dizendo,
"Tomais cuidado!",
E ainda assim é vazio vosso coração?
Pois queres que vá, eu,
Ao encontro de outro,
Ou de vosso amor,
Para que possais sorrir,
E assim morrer meu sofrimento,
Com vosso sorriso?
Luz?
Que luz podes ofertar a vosso servo?
Acaso não é meu pensamento,
Que me tomes em amor,
Seria eu inútil pensador,
Ainda mais sofredor,
Se assim pensasse,
Mentiria a meu peito,
Para amar-vos senhora.
Nem mesmo vós poeta?
Pensei que vós, do amor,
A vida,
Conhecesse meu peito,
Ai sofredor,
Que dor enfarta meu peito,
Da-me vosso amor,
Ainda que sofra vossa alma,
Amarias-me mesmo assim?
Devoraria vossa alma,
Com minhas dores,
Meu amor ainda lembrado,
Chamaria no lugar de vosso nome,
Farias amor a mim,
Ainda assim?
Para eternidade,
Meu amor a vós,
Que chames o nome de outro,
Mais que não venha,
Em meus aposentos,
Roubar-vos de meu peito,
Ainda amarás aquele,
Que de amor,
Vive por vós.
(Odoacro Souza)
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