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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ei?
Onde vais que não cumprimentais,
Ao rei?


Que vos deixa a passada,
Sem que vos peça uma boa risada?
Acaso sois vós alguém,


Que não vá além,
De outro alguém?


Quem sois vós,
Poeta, rei, por certo,
Louco,


A vós nenhum amor,
Nada um pouco,
Um grito rouco,


Dar-vos-ia.
Um bofete levaria,
Por certo de vós riria,


O que de mim pensais?


Sois vós ao meu olhar,
Senhora perdida,
Do amor quase uma dormida,


Porém linda como a flor,
Que nutre o campo,
Em orvalho,


Inveja-vos a gota do orvalho,
Por vós sem graça,
Gargalho,


Inspiras-me o amor,
Antes pinto-vos uma flor,
Porém nunca tão bela,


Quanto o amor,
Eis que em mim,
Vive um calor,


Deste olhar,
Ai de mim,
Não plantar esta flor!


És assim pra mim,
Um mito de mulher,
Um mundo inteiro,


Num único jardim,
Amas como a outra,
Não amaria o amor,


És sensível como a dor,
Rinhenta como animal feroz,
Para vossas crias proteger,


Mais sem nunca a beleza,
Envelhecer.


(Odoacro Souza)
Como carinho a amiga:

Walessa.

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