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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Pobre Poeta!

Não és anjo! 
Não podes carregar asas,
Sem me poças,


Levar convosco,
Ao vosso canto,
Sagrado, 


Onde estão meus contos,
Meus versos,
Não vás voar,


Como poderei alcançar-vos?
Como poderia voar,
Até vosso alcance?


Não vos faria orações,
Pedidos,
Amores não pediria,


Desejar-vos-ei,
Sentirei vosso calor,
Serei vosso calor,


Arrancarei de meu peito,
Meu pecado,
Seduzir-vos-ei,


Verás tamanho desejo,
Que do céu,
Serás expulsa,


Vagaremos,
Com o poeta infernal,
Salve Dante!


Carregaremos a pedra,
Incarregável,
Rolará entre nós,


Até que a ponhamos,
Em seu lugar,
E nos faça rolar,


Sobre a cabeça,
Pobre Prometeu!
Apagaremos o fogo,


Da humanidade,
Roubado dos deuses,
Pobre Prometeu!


Teremos nosso fígado,
Devorado,
Novamente posto,


A ti sorrindo,
Nos salvará,
Hercules,


Pobre Prometeu!
Salve Hércules!
Abrir-se-á a caixa,


Da senhora a castigar,
Prometeu, vinda,
Mais por ele apaixonada,


Sofreu,
Consigo seu tempo,
O curioso abrirá o presente,


Pobre Prometeu!
Não chores Pandora!
Desgraçado seja Eptemeu!


Mais nenhuma história,
Sobreviverá,
Se vos tornares anjo,


São os deuses pagãos,
Sou eu pecador,
Tenho fé,


Mais oro, 
Que venhas em forma de mulher,
Meu pecado saciar.


Pobre Poeta!


Odoacro Clélio




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