Não és anjo!
Não podes carregar asas,
Sem me poças,
Levar convosco,
Ao vosso canto,
Sagrado,
Onde estão meus contos,
Meus versos,
Não vás voar,
Como poderei alcançar-vos?
Como poderia voar,
Até vosso alcance?
Não vos faria orações,
Pedidos,
Amores não pediria,
Desejar-vos-ei,
Sentirei vosso calor,
Serei vosso calor,
Arrancarei de meu peito,
Meu pecado,
Seduzir-vos-ei,
Verás tamanho desejo,
Que do céu,
Serás expulsa,
Vagaremos,
Com o poeta infernal,
Salve Dante!
Carregaremos a pedra,
Incarregável,
Rolará entre nós,
Até que a ponhamos,
Em seu lugar,
E nos faça rolar,
Sobre a cabeça,
Pobre Prometeu!
Apagaremos o fogo,
Da humanidade,
Roubado dos deuses,
Pobre Prometeu!
Teremos nosso fígado,
Devorado,
Novamente posto,
A ti sorrindo,
Nos salvará,
Hercules,
Pobre Prometeu!
Salve Hércules!
Abrir-se-á a caixa,
Da senhora a castigar,
Prometeu, vinda,
Mais por ele apaixonada,
Sofreu,
Consigo seu tempo,
O curioso abrirá o presente,
Pobre Prometeu!
Não chores Pandora!
Desgraçado seja Eptemeu!
Mais nenhuma história,
Sobreviverá,
Se vos tornares anjo,
São os deuses pagãos,
Sou eu pecador,
Tenho fé,
Mais oro,
Que venhas em forma de mulher,
Meu pecado saciar.
Pobre Poeta!
Odoacro Clélio
O poeta romântico não mais existe, ao menos para a literatura e história. Com o inicio do modernismo os poetas de hoje, são considerados apenas modernistas, ou comtepôraneos, não respeitando assim o "Romântico" e para os mais apaixonados, assim como eu, os barrocos. Tentarei aqui, não ser um romântico, ou barroco, serei algo além do que um modernista, ou um comteporâneo, serei o que vivo.
Uma Dama de Negro
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
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