Que serviço é o vosso,
Que ao diabo serves,
Ao vosso deus adora,
Mas a este poeta desprezas?
Que inteligência é a vossa,
Que ouves a natureza,
Segues o conselho do homem,
Mas a poesia minha desprezas?
Conseguirias vós ser mais tonta,
Que a burrice que vos acompanha?
Não sabeis vós,
Que o maior erro que podes cometer,
É desprezar-me?
Rogo-vos terrível praga,
Rogo-vos,
Amores terríveis,
Dores insuportaveis,
Ferimentos abertos,
Com meu nome,
Em vosso peito,
Saberás que a mim,
Não devias nunca,
Ter desprezado,
Será vosso amor,
Fétido como,
Vento soprador da carniça,
De vossos lábios,
Podres em vossa face,
Assim também imunda,
Violenta e horrenda,
Mas até lá rogo por vosso amor,
Em meu peito,
Jamais partir.
Odoacro Clélio
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