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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010



Curvado a vós minha senhora,
Doce anjo a que versos,
Devo reger meu coração,

Para que saibais que sou-vos,
Apaixonado homem,
Poeta mortal,

Aos vossos dias,
Sirvo,
Para sempre teu servo?




Tomai comigo senhora,
Do vinho do amor,
A luxúria não vos tomará,

Antes meu corpo tomará,
Para que vossa castidade,
Não desmanche.





Não mo olheis assim senhora,
Não deveis desconfiar
Do servo, poeta,homem,

A quem governas,
Quem poderia, 
Domar-me ou matar-me,

Que não vós?




Ignoras-me? 
Que seja a tua vontade,
Meu dever,

A vós versarei sempre,
Sou a grama que deitas,
Os pássaros que vos tocam

O corpo, meus amados são,
Meus versos recitam,
Ao meu amor, fazem juras.


(Odoacro Souza)


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